O Vale do Silício é o local onde diversas tecnologias surgiram. Foi dessa região, localizada no estado da Califórnia, que foram criados, entre outras coisas, o circuito integrado, os microprocessadores e os microcomputadores. Como dá para notar, a especialidade das empresas agrupadas neste local focam nas ciências da computação e da informação e em altas tecnologias.
O desenvolvimento é tamanho que as inovações permitiram o estabelecimento da Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoF) em inglês, que nada mais é do que o acesso à rede de objetos comuns do dia a dia. Pense numa geladeira: ela pode ser IoF; agora imagine um carro: ele também pode ser conectado. Praticamente qualquer coisa pode ser ligada à web e, dessa forma, ter sua utilidade elevada, economizando tempo e proporcionando mais qualidade de vida.
No MIT (Massachusetts Institute of Tecnology), universidade em que a tecnologia teve suas primeiras experiências, a IoF tinha como objetivo inicial ser um sistema de identificação de cargas, mas os cientistas perceberam que tinham em mãos algo muito maior e aplicável em outras áreas. Hoje, as previsões para o modelo de Internet das Coisas são tão grandes que pesquisas indicam que ele pode gerar de US$ 10,6 trilhões a US$ 14,2 trilhões em crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) até em 2030 em 20 países.
Estima-se igualmente que até 2020, de 26 bilhões a 50 bilhões de objetos estarão conectados à Internet das Coisas, representando uma economia conectada de, pelo menos, 90 trilhões de dólares. Com tantas possibilidades dentro do mercado, diversas gigantes tecnológicas e startups, inclusive, têm iniciado diversos projetos baseados neste sistema.
O Project Jacquard é um deles. Ele é fruto da parceria entre a Levi Strauss e Google ATAP e possibilita que as pessoas controlem seus smartphones por intermédio da suas próprias roupas. O tecido, que na verdade é um fio condutor, faz a ligação entre o toque nas vestimentas e o dispositivo mobile, permitindo uma interação indireta entre usuário e plataforma. Veja o vídeo:
O governo chinês também não está atrás quando o assunto é inovação. No Congresso Mundial de Telefonia Móvel, realizado em Xangai em meados de 2015, a GSMA (Groupe Speciale Mobile Association) publicou um relatório parabenizando o protagonismo da China no avanço da Internet das Coisas. Em 2014, foram contabilizadas 74 milhões de conexões, o que representava um terço da base global na época. Ademais, a inteligência do grupo prevê que esta taxa cresça anualmente 29%, atingindo 336 milhões até 2020.
Já pensou se existisse um mapa que indicasse objetos conectados à Internet das Coisas? Pois então, ele existe! O Thingful é um mecanismo de busca que permite acesso, encontro de dispositivos, banco de dados e pesquisas em tempo real, sejam eles especializados em energia, radiação, clima, ou até mesmo rastreadores de animais e espaçonaves. Se você preocupado com asma, pode procurar por monitores de qualidade de ar em sua vizinhança; ou se há possibilidade de alagamentos nas proximidades, você pode buscar por monitores ou medidores de inundação.
Em construções de grande porte, o capacete é usado como item de segurança de trabalhadores e engenheiros alocados no local. Mas será que no futuro da inovação este objeto terá outras funcionalidades? Aparentemente sim! A Daqri criou o Smart Helmet que permite aos construtores visualizarem dados da obra, utilizando subterfúgios da realidade aumentada na visor do capacete. Aliando Internet das Coisas e Big Data, o item permite que os funcionários tenham acesso rápido a informações e gastem menos tempo em processos outrora demorados.
<iframe width=”853″ height=”480″ src=”https://www.youtube.com/embed/BmqmgsAYJiI” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>
<iframe width=”853″ height=”480″ src=”https://www.youtube.com/embed/fCAShzXhBCI” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>
<iframe width=”853″ height=”480″ src=”https://www.youtube.com/embed/wTp82DbJ-1o” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>
O que seria da sua vida hoje sem registrar o momento em que se vive numa boa selfie? O app Snapi veio justamente para isso. Fácil de usar, é só virar o smartphone e abrir aquele sorriso que o sistema tira automaticamente uma foto sem a necessidade do usuário de apertar o botão – e consequentemente desfocar a selfie.
<iframe width=”853″ height=”480″ src=”https://www.youtube.com/embed/FjdVZ2u5thw” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>
Myo é uma braçadeira, criada pela empresa canadense Thalmic Labs, que permite que os usuários comandem dispositivos e outros objetos conectados apenas com controles gestuais.
<iframe width=”853″ height=”480″ src=”https://www.youtube.com/embed/oWu9TFJjHaM” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>
Este é para o gamers! O KOR-FX é um colete aparentemente comum, só que quando conectado a jogos de corrida ou nos melhores estilos de GTA, transmite as sensações que o avatar sente para o jogador, permitindo uma grande imersão e interação com o jogo.
<iframe width=”853″ height=”480″ src=”https://www.youtube.com/embed/ocIAr_682wU” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>
Outro dispositivo que chama atenção é o GloveOne, cujo sensor integrado permite que as pessoas sintam e toquem objetos dentro da realidade virtual – e o melhor: você sente que está tocando diferentes superfícies, texturas e até temperatura! Imagine a quantidade de pesquisa e inovações que podem surgir ou serem melhor estudadas com este tipo de tecnologia.
<iframe width=”853″ height=”480″ src=”https://www.youtube.com/embed/3C_kR4BKYkA” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>
Fontes: