O Micro, o nano e o imaterial

A leveza como mundo material

Tonar mais, leve miniaturizar, desmaterializar

Revolução digital e fluidez nômade

Nuvem digital e Big data

O peso das tecnologias leves

Nietzsche escreveu soou tão justo aos nossos ouvidos: “É bom o que é leve; tudo o que é divino se move com pés delicados.”

Vivemos era do triunfo da leveza

Hipermodernidade

(A arte da simplicidade)

(A Arte do essencial)

(A arte da frugalidade e do prazer)

(Infinitamente pouco)

Na era da hipermodernidade

“mal-estar na civilização”

A leveza frívola

Leveza lúdica (jogos, zombarias)

Leveza estética (comédia)

Leveza-embriaguez (drogas, álcool)

Revolução higth-tech eletrônica e digital, que cria uma leveza móvel livre dos pesos espaço-temporais.

“colecionador de experiências”, um consumidor menos obcecado pela ostentação social do que pelos prazeres inéditos.

“concepção lúdica da vida”

“particularmente extraordinária de risos” “planeta do riso”

Ao retornar do Brasil, em 1578, Jean de Lévy, que os índios riam sem parar, “Eles riem o tempo todo”

Rimos tão pouco que nossa época vê se desenvolver a “risologia”, as terapias pelo riso, os clubes de riso, os estágios de ioga do riso a fim de ajudar a viver melhor, com mais leveza.

Raymond Devos: “o riso é uma coisa séria com a qual não se deve brincar”!

O princípio de leveza

Fluidez nômade

Lógica de urgência

Fluxo tenso, em “zero de atraso”

Compulsão do “checking”

Desmaterialização da economia

Less is beautiful

A era hipermoderna condiz com o fim da fé nos sistemas com maiúsculas; Revolução, Comunismo, Nação, República, Progresso, Europa, todos esses ideais coletivos deixaram de fazer vibrar os corações e de despertar o entusiasmo coletivo.

Democracias esvaziadas

Participação dos cidadãos, novas formas de solidariedade coletiva, novas formas de interpelação e de denúncia do poder: “contrademocracia”.

Sentido da existência, identidade social coletiva, referências estruturamente e autoestima.

Os grandes conflitos da modernidade – livre pensamento/ catolicismo; marxismo/liberalismo; revolução/reformismo; facismo/republicanismo (existencialismo, personalismo, estruturalismo, lacanismo)

Na civilização da leveza, a curiosidade intelectual permanece, com a condição de que seja “rápida” e sem “complicação”.

Quanto mais os conteúdos disponíveis são numerosos, mais se torna crucial a maneira de interpretá-los, separá-los, organizá-los e coloca-los em ordem: a informação “bruta” não é sinônimo de conhecimento verdadeiro.

O universo do digital pode “encher” as cabeças, mas não tem, por si só, o poder de criar “cabeças bem feitas”: O Progresso tecnológico não é o progresso cognitivo, estar conectado não basta para pensar.

Chega um momento em que a profusão de informações mata a informação assim como a vida do espírito: não existe mais a reflexão, apenas coleta-se, acumulam-se dados sem que se coloque em perspectiva, sem trabalho de interpretação. O que se compreende nessas condições?

Reconciliar o melhor do novo e o melhor do antigo, inventar uma pedagogia nova sem cair nos desvios de um ensino light, desestruturado e não linear: este é um dos grandes desafios da educação democrática na era hipermoderna.

Vivemos na era da mobilidade eletrônica, mas sonhamos com detox.

Baseado no Livro de Livro da Leveza de Gilles Lipovetsky

 

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