Você pode ouvir a coluna Revolução, da BandNews FM, no link abaixo:

Quando David Packard e Bill Hewlett se conheceram nos anos 30, a região da Califórnia que hoje é conhecida pela enorme quantidade de empresas ligadas à tecnologia e inovação ainda era uma área agrícola. Não é à toa que a garagem onde os dois engenheiros formados em Stanford começaram a Hewlett-Packard (HP) ficou conhecida como o berço do Vale do Silício. David e Bill foram os primeiros a seguir o conselho do professor da universidade de Stanford, Frederick Terman, que encorajou seus alunos a abrir suas próprias empresas de tecnologia ao invés de trabalhar em companhias já estabelecidas no leste do país.

Este ano, Stanford completa 125 anos. Durante todo esse tempo, a universidade foi palco de grandes estudiosos e inovadores. Um estudo mostra que se todas as companhias de ex-alunos formassem uma nação, ela seria uma das maiores economias do mundo.

E, claro, em um ambiente tão inovador, já tem muita gente pensando em tecnologias que vão fazer toda a diferença na vida das pessoas daqui há alguns anos. O “Stanford Solar Car Project” é uma iniciativa que cria e testa tecnologia de ponta para carros movidos a energia solar e ajuda a criar consciência para o uso de energia sustentável.

O que o espírito inovador que emerge de um ecossistema como esse poderia fazer por pessoas que vivem em países pobres? Manu Prakash, professor assistente da faculdade de bioengenharia de Stanford, conseguiu criar uma solução barata, resistente e que pode ser usada em locais onde a população vive em constante risco – um microscópio feito de papel que custa apenas 50 centavos de dólar. Confira a palestra completa de Manu no TED Talks:

Uma universidade para interrogar o passado, compreender o presente e imaginar o futuro.

 

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