Será que prever o futuro faz parte da ciência? Com a junção da era cognitiva, inteligência artificial, conhecimento do comportamento humano e a grande taxa de processamento de computação, pode-se identificar possíveis acontecimentos ruins como surtos de doenças e mudanças climáticas para que sejam impedidos. Ouça neste episódio o que Gil Giardelli tem a dizer sobre a sociedade artificial:

Afinal, o que é a sociedade artificial?
Este conceito já existe desde a década de 60 entre os físicos e químicos. Consiste na inteligência artificial de multiagentes. Sendo que um agente é uma entidade computacional com um comportamento autônomo que decide suas próprias ações. É um sistema complexo que envolve programação evolutiva e sociologia computacional.
Através desse modelo matemático, cientistas fazem simulações para evitar resultados negativos para a humanidade. Como o exemplo comentado por Gil Giardelli no áudio. Uma universidade na Suécia fez um processo de sociedade artificial, onde 20 mil refugiados sírios chegam em uma pequena cidade na europa. A partir disso, cientistas analisam se a integração será de forma pacífica e como não gerar desinformação sobre os imigrantes.

Mas, apesar desses agentes cognitivos complexos terem o propósito de ajudar a humanidade, é necessário que diretrizes éticas sejam impostas. Quando um grupo político começa a projetar a sociedade artificial para tentar prever votos, pode haver manipulação, e consequentemente, o enfraquecimento da democracia.
Cambridge Analytica é uma empresa privada criada para participar da política do Estados Unidos. Ela utilizava análise de dados com comunicação estratégica para o processo eleitoral.

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