Explorar a biologia sintética de forma criativa é a missão do festival Biofiction. O evento abandonou a forma tradicional de workshops, palestras e painéis de discussão. Ouça o que Letícia Valente e Gil Giardelli tem a dizer sobre o festival que aborda temas como redes neurais e tecno evolução:

A última edição do Biofiction, foi na cidade de Viena, na Áustria, em setembro de 2019, com o tópico principal FUTUREBODY. Este conceito consiste em investigar a neurotecnologia e como ela molda o futuro do corpo humano, mente, inteligência e sociedade.

O evento contou com uma demonstração da interface cérebro-computador e uma cerimônia de premiação para os vencedores do concurso de curtas-metragens, além de reunir cientistas e artistas para conversas informais.

Clique aqui para conferir as fotos e os filmes vencedores

FILMES

Quase 2000 filmes foram enviados de 101 países ao redor do mundo. Entre os vencedores, estão os curtas “Paramusical Ensemble”, de Tim Grabham, do Reino Unido e “The Auxiliary”, de Frédéric Plasman, da Bélgica.

Paramusical Ensemble é um pequeno documentário. Nele, quatro pacientes com deficiências motoras graves e um quarteto de cordas se unem no Hospital Real Britânico para formar uma orquestra. As partes de cada instrumento são geradas em tempo real a partir da atividade elétrica de quatro artistas que usam um sistema de interface da música via cérebro-computador. O cérebro equipado com eletrodos lê informações elétricas do cérebro.

“The Auxiliary”, um filme de ficção científica, é uma crítica ao excesso de trabalho na nova era e a terceirização da educação de crianças para computadores.

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